Em 1971 veio à público a notícia de que a Empresa "Projeto Cinema" viria para Cruz Alta, acompanhada de uma equipe de atores "globais", para gravar em algumas locações da redondeza. De fato, havia alguns anos (desde a época da famosa Companhia Vera Cruz) que a empresa batalhava para tirar do papel a adaptação da 1ª parte do "Continente" de Erico Verissimo.
Como diria o próprio diretor da película, Durval Garcia: "Que lugar no mundo melhor para gravar Ana Terra, senão a cidade que inspirou "Santa Fé" e onde nasceu o próprio escritor Erico Verissimo?".
Dito e feito.
Para surpresa dos descrentes, estranheza dos mais xucros, e regozijo dos fãs da teledramaturgia brasileira, diversos ônibus da equipe chegaram para se instalar por aqui, carregando parafernálias e trambolhos que muitos cruz-altenses, no ápice de seu laconismo, diziam: "Isso serve pra fazê filme".
Enquanto os mais afoitos tentavam furar o bloqueio da segurança para abraçar seus ídolos, outros, mais sortudos, conseguiram a chance de fazer uma "pontinha" no filme como figurante.
Para surpresa dos descrentes, estranheza dos mais xucros, e regozijo dos fãs da teledramaturgia brasileira, diversos ônibus da equipe chegaram para se instalar por aqui, carregando parafernálias e trambolhos que muitos cruz-altenses, no ápice de seu laconismo, diziam: "Isso serve pra fazê filme".
Enquanto os mais afoitos tentavam furar o bloqueio da segurança para abraçar seus ídolos, outros, mais sortudos, conseguiram a chance de fazer uma "pontinha" no filme como figurante.
Dizem - veja bem - dizem - que alguns abelhudos, que observavam as cenas ao longe, chegaram a correr de medo, outros passaram mal, ao testemunharem cenas de tiroteio, pois acreditavam que nos filmes, os mocinhos e bandidos morriam de verdade. Ora, macacos me mordam, Batman... "Gente grande é tão inocente, né?"
Ana Terra estaria segurando o famoso punhal de prata?
A família Terra amparando o índio Pedro Missioneiro O elenco contava com a bela Rossana Ghessa (Ana Terra), Geraldo Fel Rey (Pedro Missioneiro), Pereira Dias (Manuel Terra), Vânia Elisabeth (Henriqueta), Naide Ribas (Antônio), Antônio Augusto fernandes (Horácio) e Rejane Schumann (Eulália).
O filme foi lançado em 1971, sendo bem aceito pela crítica e público. A protagonista Rossana Ghessa chegou a ser premiada no Festival de Cinema de Nápoles, como melhor atriz, e o filme recebeu a Placa de Ouro do Júri, em 1972.
Eu era adolecente, tinha pouco mais do l5 anos, e me lebro das filmagens e depois passou nos cinemas daqui de cruz alta. era um orgulho pra nossa cidade, e agora fazem numa outra cidade que não tem nada a ver com isso.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu e meu pai fomos figurantes desse filme ... Sou orgulhosa disso.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir