CAETANO PEREIRA DA MOTTA
Caetano Pereira da Motta nasceu na cidade de Oliveira do Douro, Portugal, no ano de 1815. Veio para Cruz Alta ainda moço, e prosperou no comércio. Foi líder comunitário; pioneiro na formação de Cruz Alta. Aderiu a campanha abolicionista e concedeu alforria aos seus escravos anos antes da Lei Áurea de 1888. Tinha uma floricultura (onde hoje é o Santíssima Trindade) e uma bodega de secos e molhados (onde está a Sorveteria Nápoli). Caetano Pereira da Motta faleceu em 1892.
Para as gerações futuras, CPM ficou mais conhecido por um único feito: ter construído uma belíssima quinta portuguesa, cujos detalhes arquitetônicos constituíam-se em uma obra de arte singular e arrojada para os padrões coloniais; açorianos e da Belle Époque, adotados na época.
A quinta estendia-se por cerca de 100 metros de árvores frutíferas, flores das mais variadas espécies, estátuas portuguesas e uma adega de vinho, produzido pelo próprio Sr. Motta.
O GUERREIRO MELO MANSO
Antônio de Melo e Albuquerque nasceu em 4 de dezembro de 1803, na cidade de Rio Pardo. Foi um cruz-altense de coração, guerreiro condecorado por participar de várias guerras e batalhas, incluindo a Revolução Farroupilha, sendo opositor de Giuseppe Garibaldi. Foi responsável por aprisionar Anita Garibaldi. Viveu em Cruz Alta, falecendo em 1868.
DINIZ DIAS
"O Barão de São Jacob"
Diniz Rodrigues Dias nasceu em 3 de novembro de 1825 em São Miguel das Missões. Foi político influente na formação da cidade, herói da Guerra do Paraguai e um dos fundados da Loja Maçônica harmonia Cruz-Altense. Fixou residência em Cruz Alta após contratar casamento em 18 de setembro de 1847 . Aqui teve seus 12 filhos e faleceu em 11 de janeiro de 1872.
CORONEL FIRMINO DE PAULA E SILVA
Este ilustre cruz-altense nasceu em 17 de fevereiro de 1844. Político e militar, foi um dos homens mais polêmicos e temidos da história gaúcha. Ficou famoso durante sua atuação na Revolução Federalista de 1893, comandando a poderosa Divisão do Norte, criada juntamente com Pinheiro Machado. Era primo de Júlio de Castilhos e principal difusor do “Castilhismo” na região. Exerceu papel fundamental para a consolidação da república no Estado e sua influência deixou um legado marcante na história do Rio Grande.
HEMETÉRIO JOSÉ VELLOSO DA SILVEIRA
Cruz-altense de coração. Famoso historiador e juiz pernambucano. Residiu em Cruz Alta em torno de 1850 a 1870. É o autor de uma das obras mais importantes da historiografia gaúcha: As Missões e seus Antigos Domínios.
CATHARINO DE AZAMBUJA
Outro cruz-altense de coração. O Dr. Catharino Raphael de Azambuja nasceu em 10 de janeiro de 1880, em Porto Alegre. Fixou residência em Cruz Alta após diplomar-se em medicina. Aqui ficou conhecido pela alcunha de “Zeca Pitanga”, homem de coração generoso, e mui solidário. Dedicou sua vida a ajudar os pobres, tanto que, quando tornou-se Deputado Estadual, doou seus vencimentos ao Hospital São Vicente de Paulo para que mais pessoas carentes fossem amparadas.
JOSÉ GABRIEL DA SILVA LIMA
(O primeiro Prefeito da Cidade)
Advogado, jornalista, chefe político da região e sub-chefe de polícia, José Gabriel da Silva Lima foi o primeiro intendente da cidade, no ano de 1892 à 1896. Foi um político implacável com seus inimigos, responsável pela famosa frase: “Nunca pensei que fosse tão bom engordar cães e porcos com carne humana”.
MERITÍSSIMO ANTÔNIO PINHEIRO MACHADO
(O primeiro Juiz letrado de Cruz Alta)
O pai de José Gomes Pinheiro Machado foi o primeiro Juiz Letrado de Cruz Alta. Nasceu em Sorocaba e casou em Itapetinga com a senhora Maria Manoela de Oliveira Ayres. Foi o principal articulador político da criação do "Território das Missões".
SALVADOR AYRES PINHEIRO MACHADO
Nasceu em Cruz Alta, em 7 de março de 1859, foi estancieiro e político brasileiro. Mesmo conhecido na história mais por ser irmão de José Gomes Pinheiro Machado, desempenhou papel importante na campanha pela implantação da República no Brasil. Participou ativamente, ao lado de seu irmão, durante a Revolução Federalista. Foi Comandante Geral da Brigada do Rio Grande do Sul, prefeito de São Luiz Gonzaga em 1895, deputado estadual e vice-governador do Estado por duas vezes.
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