Há alguns anos, desde que comecei a pesquisar sobre a história da Cruz Alta, acabei me familiarizando com o trabalho de vários escritores locais, como a professora Isaltina Vidal do Pilar, os jornalistas Prudêncio Rocha e Serafim de Lima Filho, o intelectual Josino Lima, a professora Ivan Schettert, mais recentemente conheci o trabalho de Hemetério Velloso da Silveira, e, conseqüentemente, tive um contato maior com a obra de Rossano Cavalari, o escritor que mais lançou livros sobre a história da Cruz Alta.
Eis o primeiro fato curioso, pois, aparentemente, o escritor parece possuir mais afinidade com Cruz Alta, do que com Santiago, a cidade onde nasceu. Reside aqui desde a década de 70, ficando conhecido, inicialmente, pelo seu trabalho como radialista e como premiado compositor nativista; sendo autor de inúmeras letras gravadas em coletâneas de festivais locais e em todo o Estado.
Este contato com a música de nossa terra foi o fio condutor que o levaria a flertar com a literatura de pesquisa histórica. O primeiro fruto desta fase surgiu em 2001, quando da publicação do livro “O Ninho dos Pica-Paus – Cruz Alta na Revolução de 1893”, lançado pela Editora Martins Livreiro. Como o próprio nome sugere, o livro narra a importantíssima participação de nossa cidade na mais selvagem e sangrenta revolução ocorrida no Continente Americano. A edição está esgotada e hoje é artefato raro.
Devido ao grato acaso de ser amigo do diagramador do seu segundo livro, tive a oportunidade de acompanhar, por tabela, o nascimento de “A Gênese da Cruz Alta”, lançado em 2004, pela Unicruz. “A Gênese” tem uma proposta mais abrangente do que seu antecessor, cavoucando as raízes mais remotas desse território – desde as tribos indígenas, as incursões dos bandeirantes, os padres jesuítas, a chegada de seus primeiros habitantes – depois vagueando pelo tempo que éramos vila, de vila a cabeça de comarca, de comarca à categoria de cidade, acompanhando seus principais aconteceres até os primeiros anos da República. Além disso, o leitor é presenteado com alguns apêndices, referente às primitivas famílias, a época da escravidão na cidade e uma relação de casas comerciais, extraída de jornais da época, que dão uma sucinta visão da evolução comercial da cidade, principiando de 1835 até os primeiros anos do Século XX. A Gênese da Cruz Alta foi o livro mais vendido em Cruz Alta no ano de 2006.
Eis o primeiro fato curioso, pois, aparentemente, o escritor parece possuir mais afinidade com Cruz Alta, do que com Santiago, a cidade onde nasceu. Reside aqui desde a década de 70, ficando conhecido, inicialmente, pelo seu trabalho como radialista e como premiado compositor nativista; sendo autor de inúmeras letras gravadas em coletâneas de festivais locais e em todo o Estado.
Este contato com a música de nossa terra foi o fio condutor que o levaria a flertar com a literatura de pesquisa histórica. O primeiro fruto desta fase surgiu em 2001, quando da publicação do livro “O Ninho dos Pica-Paus – Cruz Alta na Revolução de 1893”, lançado pela Editora Martins Livreiro. Como o próprio nome sugere, o livro narra a importantíssima participação de nossa cidade na mais selvagem e sangrenta revolução ocorrida no Continente Americano. A edição está esgotada e hoje é artefato raro.
Devido ao grato acaso de ser amigo do diagramador do seu segundo livro, tive a oportunidade de acompanhar, por tabela, o nascimento de “A Gênese da Cruz Alta”, lançado em 2004, pela Unicruz. “A Gênese” tem uma proposta mais abrangente do que seu antecessor, cavoucando as raízes mais remotas desse território – desde as tribos indígenas, as incursões dos bandeirantes, os padres jesuítas, a chegada de seus primeiros habitantes – depois vagueando pelo tempo que éramos vila, de vila a cabeça de comarca, de comarca à categoria de cidade, acompanhando seus principais aconteceres até os primeiros anos da República. Além disso, o leitor é presenteado com alguns apêndices, referente às primitivas famílias, a época da escravidão na cidade e uma relação de casas comerciais, extraída de jornais da época, que dão uma sucinta visão da evolução comercial da cidade, principiando de 1835 até os primeiros anos do Século XX. A Gênese da Cruz Alta foi o livro mais vendido em Cruz Alta no ano de 2006.
Seu terceiro trabalho, “Os Olhos do General”, lançado em 2007 pela Martins Livreiro, desnuda a vida de um dos personagens cruz-altenses mais controversos de todos os tempos, peça fundamental para a consolidação da República no Rio Grande do Sul, o General Firmino de Paula e Silva, conhecido popularmente como o “Degolador”.
Neste ano, além de ter sido eleito o patrono da Feira do Livro de Cruz Alta, da forma mais justa possível, Rossano Cavalari estará aproveitando a oportunidade para lançar seu quarto livro, o “Dicionário de Cruz Alta”; trabalho resultante de mais de uma década de pesquisas, além de apresentar todo o material que não entrou nos 3 livros anteriores. Isso tudo será integrado em uma edição absoluta, recheada de fotos, prezando pela leitura rápida e a praticidade na busca de informações. Requisito obrigatório para todos aqueles que amam, pesquisam ou desejam se aprofundar na rica história da nossa Cruz Alta.
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